sábado, 28 de novembro de 2009

I'm Just a Man

Quem o diz não sou é, é Paulo Furtado, ou melhor, a sua one man band The Legendary Tiger Man, no seu álbum de estreia - Naked Blues [2002]. Mas ele mente, porque ele não é só ele, é também o outro, esse tal de homem tigre e ainda o vocalista-compositor dos Wraygunn.
Eu também gosto dos Wraygunn, e gosto do senhor Furtado, que o vi uma vez a dar uma entrevista ao Bruno Aleixo e o gajo tem pinta mas estou apaixonada mesmo é pelo novo álbum d' The Legendary Tiger Man. Chama-se Femina e, em cada faixa, o homem faz-se acompanhar por sedutoras vozes femininas - das mais diferentes áreas artísticas, algumas desconhecidas para mim - em sons deliciosamente preenchidos por aquele doce aroma a luxuria.



Só há esta no iútubiu... Serve para dar um cheirinho.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lights & Music - Hamlet

Não devia ser eu a pôr isto aqui mas tudo bem, eu finjo que o blog é só meu.

Estreou hoje, no Estrela Hall, a peça a que sKa trata de dar som e luz.
A teatrice em questão é nada mais nada menos que Hamlet, uma das mais conhecidas peças de Shakespeare, interpretada pelos Lisbon Players, na sua lingua original.

Onde?
- Estrela Hall, Rua da Estrela 10

Quando?
- De Quinta a Sábado, de 19 de Novembro a 12 de Dezembro às 21h30
- Matiné: Domingo, 6 de Dezembro às 15h


Mais informações contactem o homem dos efeitos.
Quem não o conhecer... dirija-se ao local e desenrasque-se. Mas ide ver! Há sempre a hipótese de ele meter som de fanfarra na altura em que toda a gente morre e isso é impagável. Brincadeirinha, sKa. E Munta Merda nisso.


[Lights & Music é uma música de Cut Copy]

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"take me to the nearest famous city middle_ where they hang the lights"

Ou - Como uma música pode lembrar uma coisa que não tem nada a ver.

Ainda no outro dia dizia a alguém que uma das minhas coisas preferidas em Lisboa são as Luzes de Natal. Primeiro porque me lembram o meu (segundo) primeiro ano de fac., quando conheci o sKa e aquelas noites em que, sem nos largarmos, passeávamos, kamandro na mão, pela cidade e seus arrabaldes. E depois porque tornam esta cidade, já de sí linda e maravilhosa, ainda mais bonita.

Não sei exactamente quando ligam mas é coisa que deve estar para acontecer. Este fim-de-semana ou o próximo de certeza que ligam. Sei, pelo menos que está tudo montado, num dia não havia nada, no seguinte há estrelas, bolas, fibra óptica, penduradas por todo o lado.
Já aconselhei todos os meus amigos "estrangeiros" a passear pela Baixa, sentido Tejo-pra- cima, aquando o iluminar da cidade. Fica a proposta.
Eu cá sei que gostava d'ir, domingo ao entardecer.

[A música é City Middle dos The National. É óbvio que a punha aqui, existisse versão decente no iútubiu]
[E também punha uma imagem mas a net conspira contra mim]

Soon #3 - 2012

Não sou daqueles da teoria da conspiração que acreditam que daqui a dois anos e uns meses - exactamente, no solstício de Inverno, 21 de Dezembro de 2012 - o mundo vai fazer cabum e vamos todos desta para melhor. E ainda bem que é assim, se eu acreditasse que tenho pouco mais de dois anos para todas as coisas boas da vida, garanto-vos que, fim do mundo ou não, eu não ia cá estar para ver. Ou ia, que ia querer ver, mas agarrada à botija de oxigénio, louca e sem fígado.


Continuando:
Os Maias, esses que se diz que tinham um calendário muito mais preciso que o nosso e acertaram numa catrefada de factos históricos, diziam que sim, que o mundo, como o conhecemos, ia desaparecer. A Biblia prevê o Apocalipse, o I Ching também aponta para um cataclismo na mesma altura, e até parece que factos cientificos dizem que, dada a posição da Terra na data, estamos em maus lençóis - alteração de campos magnéticos, vulcões, tsunamis, terramotos e coisas que tais.


Mas o que interessa aqui não é se o mundo vai acabar ou não.
O que interessa é que fizeram um filme com isso a passar-se.
Quantos desses é que já vimos? Dezenas.
Vamos deixar de ver este? Claro que não. A curiosidade mórbida humana puxa-nos para dentro da sala de cinema para responder à grandiosa questão "Como seria?"


Brutal, eu acho.
E por isso vou ver.