Não sou daqueles da teoria da conspiração que acreditam que daqui a dois anos e uns meses - exactamente, no
solstício de Inverno, 21 de Dezembro de 2012 - o mundo vai fazer
cabum e vamos todos desta para melhor.
E ainda bem que é assim, se eu acreditasse que tenho pouco mais de dois anos para todas as coisas boas da vida, garanto-vos que, fim do mundo ou não, eu não ia cá estar para ver.
Ou ia, que ia querer ver, mas agarrada à botija de oxigénio, louca e sem fígado.Continuando:
Os Maias, esses que se diz que tinham um calendário muito mais preciso que o nosso e acertaram numa
catrefada de factos históricos, diziam que sim, que o mundo,
como o conhecemos, ia desaparecer. A
Biblia prevê o Apocalipse, o I
Ching também aponta para um cataclismo na mesma altura, e até parece que factos
cientificos dizem que, dada a posição da Terra na data, estamos em maus
lençóis - alteração de campos magnéticos, vulcões,
tsunamis, terramotos e coisas que tais.
Mas o que interessa aqui não é se o mundo vai acabar ou não.
O que interessa é que fizeram um filme com isso a passar-se.
Quantos desses é que já vimos? Dezenas.
Vamos deixar de ver este? Claro que não. A curiosidade
mórbida humana puxa-nos para dentro da sala de cinema para responder à
grandiosa questão "Como seria?"
Brutal, eu acho.
E por isso vou ver.