terça-feira, 20 de outubro de 2009

Celebration

Se me lembrasse bem, contava melhor.

Era uma vez um aniversário. Alugou-se um pacato e pitoresco "monte" alentejano e 18 pessoas se meteram a caminho, de sítios diferentes, a horas diferentes, de maneiras diferentes. Quando se encontraram fizeram, cada qual como lhe apeteceu, a festa.

Houve de tudo: cerveja, sangria, caipirinhas, jelly-shots, shots de sei-lá-o-quê com limão, grandes cadelas, brincadeira,afincados jogos de rabia, bolas de golfe a chover no Alentejo, músicas cantadas em coro, acompanhadas por duas guitarras e um baixo, o Bailinho cantado à desgarrada, "que perfeito coração no meu peito bateria" repetido incansávelmente, em tom de fado, ao longo da noite, um braseiro a assar, frango, febras e milho, batatas fritas espalhadas no chão, loiça partida e um casaco de peles.

O resto é história e eu não me lembro dela.
Sei que foi d'arromba e que oito resistentes a quiseram levar até ao fim com os últimos brindes no bar da praia até quase serem comidos por uma praga de mosquitos. Depois com um belo jantar num tasco de estrada num calmo regresso a casa.. Com direito a passagem, em perfeita folia e algazarra, por casa - leia-se, "a casa de todos nós" - para o brinde final.


Foi d'arromba!


Peles, Pranchas, Tractor, Abrunhosa, Soneca, Seca-Adegas e Relevo - as coisas que as pessoas inventam quando estão bebedas e felizes - a Dama agradece-vos.

- Puto, foi brutal!

Phibs, é claro, depois de tudo isto só tem uma coisa a dizer. Dois pontos, parágrafo, travesão. Quero é mais!

Sem comentários:

Enviar um comentário